Acabou de entrar numa área reservada a pessoas curiosas e inconformadas. Temos o dever de informar que experiências recentes indiciam que o uso do cinema na sala de aula prejudica gravemente o tédio.

Somos a sala de cinema. Se podíamos viver sem o cinema na escola? Podíamos, mas não era a mesma coisa.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Grande cena: "Bando à Parte" (Bande à Part, 1964), de Jean-Luc Godard



SINOPSE

"As personagens de Godard vivem como se estivessem (ou talvez como se vivessem) num filme: Cantam e dançam como se vivessem num musical, percorrem Paris como se estivessem num filme negro, disparam como se estivessem num western."






Luis Miguel Oliveira, Cinemateca Portuguesa


Pondo alegremente em prática a máxima de D. W. Griffith - "para fazer um filme basta uma rapariga e uma arma" - BANDE À PART é a homenagem de Godard aos filmes policiais da Hollywood dos anos 40.
Frantz e Arthur, dois amigos fura-vidas habituados a meter-se em embrulhadas, conhecem a tímida Odile (interpretação extraordinária de Anna Karina, à época mulher e musa de Godard), que lhes conta que a sua tia Victoria e um amigo, o sr. Stolz, escondem em casa uma avultada soma de dinheiro. Frantz e Arthur começam imediatamente a planear um roubo. Enquanto acompanhamos as deambulações deste trio improvável pelos cafés e ruas de Paris, cresce a suspeita de que o golpe que preparam não vai correr de acordo com o plano.
Com fotografia de Raoul Coutard e música de Michel Legrand, BANDE À PART, inédito comercialmente em Portugal e um dos mais famosos filmes do cineasta suíço, tem algumas das mais antológicas cenas da história do cinema, nomeadamente a sequência da dança no café que inspirou Quentin Tarantino em "Pulp Fiction" e Hal Hartley em "Simple Men". 

REALIZADOR 
Jean-Luc Godard 

INTÉRPRETES 
Anna Karina, Danièle Girard, Louisa Colpeyn, Chantal Darget, Sami Frey, Claude Brasseur, Georges Staquet, Ernest Menzer, Jean-Claude Rémoleux.

Aqui fica a célebre cena de dança no café.


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